sexta-feira, 31 de julho de 2009

Presidente Lula participa do 1º Encontro Nacional dos Estudantes do ProUni

Depois de uma série de encontros estaduais, estudantes beneficiários do programa levarão suas propostas para Brasília
O debate sobre o acesso ao ensino superior sempre foi pauta no movimento estudantil. Este ano, a discussão ganhará espaço privilegiado durante o Congresso da UNE: o 1º Encontro Nacional dos Estudantes do ProUni, marcado para os dias 16 e 17 de julho, em Brasília.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do encontro dia 16 no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, localizado no eixo monumental. Será o momento em que os estudantes somarão todas as suas reivindicações, levando em consideração as especificidades do programa nos estados, em uma Carta. O documento será entregue ao presidente Lula.
O programa abriu as portas do ensino superior para mais de 600 mil pessoas desde 2005, ofertando bolsas de estudos parciais e integrais e é avaliado pela UNE como um importante instrumento para o processo de inclusão social brasileiro.
Todos podem participar do encontro. No dia 17, haverá também debates e discussões na Universidade de Brasília (UnB).
Desde 2007, a UNE vem provendo encontro estaduais com prounistas para debater as normas e pensar propostas para aperfeiçoar o programa que abriu cerca de 600 mil vagas no ensino superior privado em 4 anos, somando as bolsas integrais e parciais.

51º CONUNE: Estudantes definem linhas de atuação da UNE para os próximos dois anos

Confira aqui as resoluções, moções e o conteúdo dos dois novos Conselhos aprovados na plenária final do Congresso
O 51º Congresso da UNE recebeu 10 mil estudantes em 4 dias de intensos debates. No sábado (18) e no domingo (19) foram aprovadas algumas resoluções que irão direcionar os rumos das lutas da entidade no próximo biênio. Antes da votação, um grupo de estudantes manifestou-se contra o machismo nas universidades. Elas produziram uma carta contra o sexismo e aprovaram medidas que garantem um maior respaldo para as mulheres dentro do movimento estudantil e das universidades.
As propostas aprovadas estão relacionadas à educação, conjuntura política e movimento estudantil. Dentre elas, estão a luta pela ampliação dos direitos do povo e dos programas sociais, fortalecimento do Estado nacional na regulação da economia, defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários, garantia de destinação de 10% PIB para a educação, lutar pela vinculação de grande parte da arrecadação com royalties do petróleo da camada pré-sal em educação pública, lutar pelo fortalecimento das entidades estaduais e de suas gestões, realização periódica do Conselho Nacional de Entidades de Base da UNE e a luta pela diversificação cada vez maior das atividades do movimento estudantil.
Também foram aprovadas mudanças no estatuto social da entidade, criando dois novos conselhos: o fiscal, que irá analisar as contas e atividades da UNE para que haja transparência na utilização dos recursos da entidade e na condução das políticas estudantis e o conselho editorial que será um órgão de discussão e deliberação do conteúdo dos diferentes veículos de comunicação da União Nacional de Estudantes. O Conselho é permanente, de natureza deliberativa, e deve discutir e apontar mudanças na política de comunicação da entidade.
Baixe os documentos aprovados no 51º Congresso da UNE
Caderno de resoluções e moções
http://www.une.org.br/

O estudante da USP Augusto Chagas é o novo presidente da UNE


Augusto atribui ao fato de ter tido contato com o movimento estudantil no primeiro ano de faculdade aos 19 anos a ampliação de sua visão sobre o mundo.


No Congresso mais representativo de sua história, a União Nacional dos Estudantes elegeu o paulistano Augusto Chagas, de 27 anos, são paulino declarado e fã de Telê Santana, estudante de sistemas de informação da Universidade de São Paulo (USP-Campus Leste). Augusto estará à frente de uma das mais importantes e tradicionais organizações da sociedade civil brasileira no próximo biênio.
A partir desse domingo (19), ele passa a figurar entre o seleto grupo dos que chegaram à presidência da UNE, nomes peso-pesado como José Serra, Aldo Arantes, Aldo Rebelo, Lindberg Farias e Orlando Silva Jr.
O novo presidente foi eleito com 71,8% dos votos pela chapa "Avançar nas mudanças" formada pelas forças Juventude Socialista Brasileira (JSB), Kizomba, Mudança, Mutirão e União da Juventude Socialista (UJS) e terá o compromisso de aprovar o Projeto de Lei da Reforma Universitária elaborado por estudantes de todo o Brasil em tramitação na Câmara dos Deputados, ver reerguida a nova sede da UNE na Praia do Flamengo e encampar a luta por mais acesso a universidade, ampliação do Programa Universidade para Todos (ProUni), pelo combate ao neoliberalismo, pela diminuição das desigualdades e distribuição de renda. "O Brasil vive um período em que os avanços democráticos são concretos e possíveis", avalia Augusto.
Augusto atribui ao fato de ter tido contato com o movimento estudantil no primeiro ano de faculdade aos 19 anos a ampliação de sua visão sobre o mundo. "Fazer parte do movimento estudantil é como cursar uma segunda universidade. É um espaço que favorece a formação humanista, de cidadão crítico e comprometido com seu papel na sociedade e na transformação do Brasil".
Nascido na capital paulista, Augusto morou em Rio Claro, interior do estado, onde presidiu o Diretório Acadêmico da Unesp-Rio Claro e o DCE da UNESP/Fatec e, por duas vezes, foi presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) nas gestões 2005-2007 e 2007-2009.
Com a experiência de quem esteve a frente da entidade que representa os universitários paulistas, ele sinaliza a radicalização nas pressões por mudanças no país, mobilizando um número cada vez maior de estudantes de diferentes linhas de pensamento para a lutas da UNE.
"Somos parte de uma nova era que discuti os avanços do Brasil, os avanços na educação e levantamos a bandeira do movimento estudantil, porque a UNE é parte de tudo isso e essa nova gestão, com Augusto presidente vai continuar a luta da entidade, que é uma luta história", disse Lúcia Stumpf, que passou o cargo neste domingo a Augusto.
À frente da UNE, Augusto é consciente da responsabilidade que tem em mãos e sonha com em fazer a União Nacional dos Estudantes do tamanho do país. O 51º Congresso da UNE aconteceu em Brasília, entre os dias 15 a 19 de julho, e reuniu cerca de 10 mil pessoas, sendo mais de 5 mil delegados com direito a voto, eleitos em 92% das instituições de ensino superior do Brasil.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

DCE discute o futuro dos tecnólogos


Encontro reuniu Diretório, alunos e a Pró-reitora de Ensino

Assembléia reúne DCE e Pró-reitoria de Ensino
O Diretório Central dos Estudantes realizou hoje (14) à tarde, uma assembléia entre alunos e a Pró-reitora de Ensino, Anna Catharina Dantas para discutir a posição do IFRN com relação ao mercado de trabalho e às perspectivas para os tecnólogos que estão se formando no Instituto. Além da profa. Pró-reitora, os trabalhos foram conduzidos pelo presidente do DCE, Flanelson Maciel Monteiro, que inclusive é aluno de Fabricação Mecânica.
As discussões quanto ao futuro dos tecnólogos ocorrem neste momento porque neste ano a Diretoria de Educação e Tecnologia em Indústria do Campus Natal-Central realizou a última entrada de turmas para os cursos de Automação Industrial e Fabricação Mecânica. Segundo a profa. Anna Catharina, a suspensão ocorreu principalmente pelo cuidado para favorecer a inserção profissional, que é bastante difícil, e evitar a saturação do mercado.
Os cursos tecnológicos foram criados no final da década de 1990 pelo então Cefet/RN, visando formar um profissional especializado, com perfil intermediário entre o técnico e o engenheiro. Este profissional deveria atender mais rapidamente às demandas do setor produtivo, diferente dos cursos acadêmicos de engenharia, nos quais o aluno tem que cumprir uma carga horária de pelo menos cinco anos até inserir-se no mercado de trabalho.
Bacharelado em Ciência e TecnologiaPara 2010, a Pró-reitoria de Ensino do IFRN, junto com a Diretoria de Educação e Tecnologia em Indústria, estuda a implantação do curso superior de Bacharelado em Ciência e Tecnologia. “Nossos alunos tecnólogos poderão, inclusive, participar do processo seletivo, já que pretendemos abrir vagas através de reingresso”, disse Anna Catharina.
O Curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, um dos assuntos mais discutidos na tarde de hoje, tem duração de três anos e abre a possibilidade de ingresso em um dos cursos de profissionalização em Engenharia com duração mínima de dois anos. “O Bacharelado em Ciência e Tecnologia é a porta de entrada para um conjunto de opções profissionais que vai dar maior mobilidade ao sistema de formação superior. É importante destacar que o nosso aluno, por ser muitas vezes bastante jovem, ao ingressar no curso talvez não tenha maturidade suficiente para pensar sobre o seu futuro profissional. Ao cumprir as disciplinas nos primeiros anos deste bacharelado, a tendência é se identificar por uma das engenharias que serão implementadas logo em seguida”, explicou aos alunos a profa. Anna Catharina.

sábado, 11 de julho de 2009

Cursos Gratuitos - "Competências Transvesais"

Pessoal,

O SEBRAE em parceria com a Pro-Reitoria de Extensão e outras Instituições está abrindo inscrições para cursos gratuitos a distancia.O projeto chama-se “Programa de Competências Transversais”, são 5 cursos: Segurança do trabalho, Legislação trabalhista, Empreendedorismo, Tecnologia da informação e comunicação e Educação ambiental. Os módulos serão enviados via internet, os concluintes receberão certificado de cada modulo, após a entrega da avaliação.

Inscrições: As fichas de Inscrições estão disponíveis no DCE/IFRN ou na Pro-Reitoria, elas devem ser preenchidas e entregues na sala do Professor Luiz Antonio que fica próxima ao serviço social.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

DCE monta time de Futebol Americano

O DCE avisa aos interessados que os alunos Rafael Lins, da turma 1.202.1M (Técnico integrado em Mecânica) e André Sarmento, da turma 3.302.1M (Técnico integrado em Geologia em Mineração) estão formando uma equipe de futebol americano. Os dois, inclusive, integram o time desta modalidade no Rio Grande do Norte.

Os treinos vão acontecer todas as terças e quintas, das 15h30min às 17h30min, no campo de futebol do Campus Natal-Central. Os interessados que quiserem participar devem se dirigir ao local indicado e procurar um dos dois estudantes.

Mais informações: 4005-2691.

Novo Moleton

Está a venda, na sala do DCE, vizinho a sala do Serviço Social, o novo modelo de moleton do IFRN disponível na cor preta e em vários tamanhos. O custo ainda é de R$ 35,00 (trinta e cinco reais).

Dúvidas: 4005-2691

sábado, 4 de julho de 2009

Une - História de Sucesso

Crônica
A viagem para o Congresso de reconstrução da UNE
Thais Sauaya Pereira, 2º ano de Jornalismo

A viagem para o Congresso de reconstrução da UNE
Thais Sauaya Pereira, 2º ano de Jornalismo

Era um momento histórico:dis-cutíamos socialismo,a guerrilha,a ditadura, as drogas...
Saímos de São Paulo, no dia 27 de maio de 1979, rumo ao Congresso de Reconstrução da UNE, que se realizaria nos dias 29 e 30 em Salvador. Éramos muitos, em muitos ônibus, não me lembro quantos – talvez uns 100. No meu ônibus, cerca de 40 estudantes, representantes dos “centrinhos” da USP, como costumávamos chamar os Centros Acadêmicos.
Na ansiedade esfuziante, não diferíamos muito dos ônibus de excursão do ginásio, nem daqueles das torcidas de futebol. No entanto, tínhamos consciência de que aquele era um momento histórico: discutíamos com paixão o socialismo, a guerrilha, a ditadura, os rachas nas organizações clandestinas, os professores, as relações afetivas, o aborto, a falta de grana, o amor livre, morar sem os pais, as drogas, o cinema, Marx, Lenin, Engels, Trotsky, Stálin, Brecht, Chaplin, Glauber, Vittorio de Sica... enfim, o mundo. Muitos dos que estavam ali eram, como eu, da tendência. Viviam também o sedutor processo de incorporação às organizações clandestinas. O slogan “A UNE somos nós, nossa força e nossa voz” era repetido ininterruptamente.
No ônibus, delegados eleitos da Biologia, Ciências Sociais, Geografia, Geologia, História, Letras, Psicologia e Química, prontos para enfrentar quase 40 horas de viagem – na verdade, durou mais de 50 – que nos levaria ao congresso. Sabíamos que havia riscos: a polícia estava presente nas principais estradas: volta e meia paravam os ônibus e revistavam todos de forma intimidatória. As notícias chegavam e eram atualizadas a cada parada na estrada – na época não havia celular – e então tínhamos informes de amigos, conhecidos, lideranças, companheiros de tendência e das organizações clandestinas, das quais éramos, em boa parte, militantes ou simpatizantes em processo de recrutamento.
Para circular as novidades, nosso ônibus criou a Rádio Quatrocientos Libre, que, além das notícias, também “veiculava” muitas músicas. O repertório era bastante variado, mas as principais eram produções da Geologia, escola que era famosa pelas baixarias musicadas e pelos apelidos criados num ambiente onde, entre dez alunos, nove eram homens e apenas um era mulher.
O motorista, muito bem-humorado, nos apresentou uma fita do Ray Coniff, que se transformou no fundo musical de um grande baile que fizemos, à noite, no corredor do ônibus. As delegadas da Letras eram a Piranha 1 e a Piranha 2. A piranha 1 era encarregada de negociar com o motorista. A piranha 2 ganhou no xadrez do Henry, da Economia, que era campeão paulista.
Na chegada, ao entrarmos na avenida do Centro de Convenções, onde se realizaria o congresso, fomos recebidos em ovação pelos que lá estavam. Cantávamos o hino do 400 Libre, emprestado da Geologia. Era um contraste com os anfitriões, que cantavam o Hino Nacional e o Hino da UNE.
Só de São Paulo éramos quase 600 delegados. Ao chegarmos em Salvador, nos juntamos com os outros estudantes do Brasil inteiro, somamos então 10 mil. A cidade nos recebia agitada, em festa, mas povoada de militares e membros da tropa de choque, com escudos, capacetes, cachorros, cavalos e armas.
Eu tinha 20 anos, fazia parte da diretoria do Centro Acadêmico da Química da USP, e havia sido eleita para representar os estudantes do Instituto de Química. Era pura emoção, afinal, rumávamos para a reconstrução da UNE, colocada na clandestinidade pela ditadura militar em 1964. Em 1968, haviam sido presos 920 estudantes que realizavam o 30º Congresso da entidade, em Ibiúna (SP).
No início dos anos 70, muitos estudantes caíram nas mãos da repressão e foram seqüestrados, torturados e mortos. Nessas condições perdemos Honestino Guimarães e Alexandre Vanucchi Leme, e muitos outros estavam na clandestinidade ou no exílio. A reunião final do 3º Encontro Nacional dos Estudantes, preparatório para o Congresso, desembocou na invasão da PUC em 1977, quando 900 estudantes foram presos e 4 feridos gravemente. Todas as manifestações e greves estavam proibidas e eram violentamente reprimidas.
Ainda assim, vínhamos de lutas vitoriosas: havíamos reconstruído a UEE – União Estadual dos Estudantes e o DCE – Diretório Central dos Estudantes em vários Estados e em cidades importantes Brasil afora, reorganizado a maioria dos centros acadêmicos que a ditadura fechara, reestruturado o movimento em quase todas as grandes universidades do país. À truculência, violência, abusos, respondíamos com união, organização, democracia, coragem e esperança.
O processo de eleição dos delegados havia sido bastante satisfatório em todas as escolas: participação massiva em assembléias, com propostas muito disputadas pelas várias tendências em que nos organizávamos, tirada de delegados representativa. Nossas principais bandeiras eram pela liberdade democráticas, pela anistia, por mais verbas para a educação, pelo ensino público e gratuito para todos.
Havia também uma grande discussão: se o presidente da UNE deveria ser eleito no próprio congresso de reconstrução, por via indireta, ou se deveriam ser realizadas eleições diretas em todo o Brasil. Venceu a segunda proposta, e as eleições foram marcadas para 3 e 4 de outubro daquele mesmo ano. O congresso se chamou 31º Congresso Honestino Guimarães, em homenagem ao último presidente da UNE, eleito em 1970 e assassinado pela ditadura em 1973. As eleições que permitiram aos estudantes escolherem de forma direta a primeira diretoria da entidade, depois dos duros anos de repressão, foi mais uma evidência que a ditadura já agonizava.

Fonte: http://www.facasper.com.br/cultura/site/ensaio.php?tabela=&id=97

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Suspensa cobrança de taxas para estudantes

Os efeitos da suspensão são retroativos a 1º de julho

O Fundo de Assistência ao Estudante - FAE, em nome de sua presidente Adriana Maria Pereira de Andrade, suspendeu a cobrança de taxas aos alunos do Campus Natal-Central. Os efeitos da portaria nº 001/2009 – DCE estão valendo desde ontem (1º).

Com a determinação, fica cancelada a cobrança de valores em dinheiro pelos seguintes documentos ou serviços:
Aproveitamento de estudos – R$ 20,00
Certificação de competência/conhecimento – R$ 20,00
Certificado de conclusão do ensino médio/técnico – R$ 10,00
Crachá do aluno – R$ 6,00
Declarações – R$ 1,00
Ementa de disciplina – R$ 1,00
Histórico escolar – R$ 2,00
Pedido de mudança de turma ou de turno – R$ 1,00
Requerimentos diversos – R$ 0,50

A FAE fez uma reunião no dia 30 de junho e decidiu-se pela suspensão porque acredita que foi violado o art. 206, inciso IV, da Constituição Federal, que não permite a cobrança de taxas de matrículas nas universidades públicas.

DCE convoca Assembléia dos Estudantes

Diretório Central dos Estudantes (DCE) do IFRN convoca os alunos para assembléia estudantil que ocorrerá no dia 14 de julho, às 14 horas, no auditório do Campus Natal-Central. O tema do encontro é a “Posição da Instituição em relação ao futuro dos cursos tecnológicos”. Na ocasião a professora Ana Catharina, pró-reitora de ensino, coordenará as discussões.